O que é e como surgiu a Roda da Vida?
O instrumento foi criado nos anos 1960 pelo americano Paul J. Meyer. De origem humilde, ele cresceu durante a Grande Depressão e foi paraquedista na Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, aos 27 anos, tornou-se milionário comandando duas seguradoras.
Sua combinação de motivação e persistência chamava a atenção, e Meyer viu ali outra oportunidade de negócios. Tornou-se um dos mais famosos palestrantes motivacionais do mundo e vendeu bilhões de dólares em livros e áudios. Ainda na ativa, ele aposta na motivação como primeiro passo do desenvolvimento de potencial.
“Não importa quem você é ou qual é sua idade: se quiser conquistar sucesso permanente e sustentável, sua motivação precisa vir de dentro”, conta em uma de suas primeiras gravações, Personal Motivation. “Deve ser pessoal, ter raízes profundas e fazer parte de seus pensamentos mais íntimos.”
Como utilizar a Roda da Vida?
A Roda da Vida tem fácil execução e demanda apenas três passos. Confira a seguir quais são eles e como colocá-los na prática.
1º passo: categorias
Desenhe um círculo separado em seis ou oito categorias importantes na sua vida. Família, Carreira, Finanças, Saúde, Espiritualidade, Educação, Amigos, Cultura e Amor são alguns exemplos de composição, mas a abordagem é maleável e permite a troca de acordo com o que cada indivíduo quer analisar.
Quando tiver categorizado sua ferramenta, marque uma escala de zero (no centro) a dez (na borda).
2º passo: pontuação
Com o círculo devidamente segmentado e identificado em mãos, pense em quanta atenção tem dado a cada fatia e faça um “x” na altura do número correspondente – mantenha-se proporcional ao zero no centro e dez na borda circular, para facilitar a visualização. Assim, cada categoria ganha uma nota indicando o quanto tem sido prioritária no seu dia a dia.
Na categoria “Lazer”, por exemplo, pense: O tempo que você gasta com hobbies e atividades que te dão prazer e te relaxam é suficiente? Você aproveita momentos de lazer com qualidade?
Já na categoria “Trabalho e Carreira”, avalie se o que você faz te traz satisfação, se é o que você gostaria de estar fazendo, se você gosta do seu ambiente de trabalho e sente que está se desenvolvendo.
Então, ao terminar de pontuar cada uma, ligue os pontos. O desenho final obtido é um panorama holístico do momento que você está vivendo.
3º passo: reflexão
Depois do desenho pronto, o objetivo passa a ser refletir sobre ele e traçar um plano de ações para conquistar um equilíbrio mais satisfatório no futuro. Em primeiro lugar, questione se o resultado te deixa feliz ou se gostaria que fosse diferente.
Se for o caso, faça outras marcas que correspondam ao seu equilíbrio ideal, avaliando com o mesmo sistema de notas as áreas que quer tornar prioritárias e fazendo um segundo círculo. A diferença entre os dois quadros – presente e desejo – é a necessidade de trabalho a ser feito.